6.10.10

Las madres de mi familia

As cenas de filmes e seriados que eu mais chorei são aquelas que mostram mães sendo agressivamente afastadas dos seus filhos, eu me lembro de ter ido assistir Olga no cinema com a minha mãe, e mesmo criança como eu era naquele tempo eu já sentia de uma forma ou de outra que aqueles laços maternos eram mais fortes do que escritores poderiam descrever. Acho que percebi sem poder entender que o único amor puro e verdadeiro era o familiar, não que eu esteja implicando com o amor romântico, porque eu também tenho dificuldades em acreditar no amor amical.

Afinal amigos e amantes não nos amam incondicionalmente, eles podem até dizer, mas incondicional é apenas o amor que se tem de mãe, elas nos perdoam até mesmo quando não merecemos perdão, quando somos novos e nos castigam nós temos raiva, ódio, sem compreender que muitas repressões são feitas apenas pelo nosso próprio bem. É trágica a maneira como de vez em quando desprezamos aquelas que nos amam de verdade, e é engraçado o jeito que as mamães sempre têm a capacidade de perdoar e entender os passageiros desentendimentos. Eu posso nunca ter um marido, uma esposa, uma casa grande ou um carro elegante, mas um filho eu quero ter, talvez ele me ensine o amor, me ensine amar do jeito certo, de um jeito infinito tal como espero que seja meu próprio amor maternal.

As vezes nós filhos modernos descontamos muitas coisas naquelas que nos deram a vida, que nos deram amor, comida e educação. Quando jovens não percebemos a dimensão do sentimento familiar, a infinita capacidade de amor que nos é dado, as mamães amam-nos desde que temos um minuto de vida, eu imagino agora a sensação de segurar algo tão pequeno, tão inocente e sensível como um bebê, uma criatura que escapou do próprio útero, que a mulher carregou durante tanto tempo como parte de si mesma e cuidou dela mesma pra cuidar do que lhe foi dado como presente, é o amor mais bonito, pois elas amam seus bebes com cara de joelho até que eles cresçam e tenham caras de outras coisas, não importando a cara seremos sempre amados, pelo menos pelas nossas mamães.

Quando digo que mãe é que nem cu porque todo mundo tem, não estou comparando as matriarcas a bundas, só estou dizendo que graças a Deus todo mundo tem mãe pra nos amar e cu pra cagar. Sentir-se amado é uma necessidade até mesmo dos mais brutos que não teriam coragem de admitir, o envoltório aconchegante de um abraço materno, um carinho no final de um dia ruim é algo que não se pode pagar, nem se comparar com qualquer outra coisa, eu não sei rezar, mas quando eu converso com Deus eu agradeço por poucas coisas, uma delas é a maravilhosa família que me foi dada, acho que nós todos temos o que merecemos e um dia eu espero poder merecer todo o amor que eu sinto que me é dado tanto por mamãe, quanto por vovó e vovô, as mulheres da minha família eu realmente só tenho que tirar o chapéu e desejar um dia ser metade do que elas são.

2 comentários:

  1. o melhor post ate hj :)
    ps.: o q voce mijo na calça nao fica longe HAHAHAH

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  2. concordo, plenamente. nada se compara ao amor de mãe!
    adorei e fico feliz por você =)

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